#existepesquisanobr: o que o monitoramento desta hashtag nos revela?


Ao longo da semana passada foi divulgado que bolsas para pós-graduação podem estar em risco se houver cortes no orçamento da Capes em 2019. Caso isso ocorra, cerca de 200 mil bolsistas poderão ficar sem bolsa a partir de agosto do ano que vem

O assunto repercutiu nas redes sociais, especialmente no Twitter com a hashtag #existepesquisanobr. Inúmeras pessoas começaram a divulgar seus estudos e pesquisas, mostrando que existem pesquisadores no Brasil e que o corte no orçamento poderá acabar com diversos estudos relevantes para o país e para o mundo.

Aproveitamos a repercussão da hashtag no Twitter para monitorar o que foi falado sobre o assunto no período de 1º a 8 de agosto. Confira!

 

“Pesquisa”, “Bolsas” e “Ciência” estão entre os termos mais mencionados nos tweets com a hashtag #existepesquisanobr

O termo “Pesquisa” foi mencionado 666 vezes em tweets em que os internautas mostram indignação com o corte de bolsas para a pesquisa científica no Brasil. Por isso os termos “Bolsas”, “Ciência” e “Cortes” também aparecem em seguida entre os mais citados.

 

A maioria dos internautas são professores e estudantes

Monitorando a Bio dos perfis dos internautas no Twitter, a palavra “Professor” aparece em 68 perfis, seguida por “Student” em 59 perfis. Destacamos também a presença do termo “Science” em 52 Bios e “PhD” em 51.  

 

Picos de interações acontecem às 12h e 19h

A maioria dos tweets foram feitos no horário do almoço e no início da noite. Podemos inferir que os internautas aproveitaram o intervalo no trabalho e o fim do expediente para discutirem o assunto na rede social.

 

Quantidade de tweets por usuário pode ser reflexo de sua indignação

Apenas um internauta sozinho tweetou a hashtag 50 vezes no período monitorado. Ele é seguido por outro usuário que tweetou 30 vezes e de um terceiro que fez 24 publicações com a hashtag. Normalmente, quanto maior a raiva de uma pessoa, mais publicações ela faz pelo tema.

Ao identificar os internautas que mais tweetaram sobre o assunto, podemos encontrar as pessoas mais indignadas com a situação.

 

Maioria dos internautas são de São Paulo e Rio de Janeiro

A maior parte dos tweets feitos foram de pessoas de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraíba.

 

É importante destacar que esses dados não são da localização do usuário no momento do tweet, mas sim da location que ele coloca na Bio de seu perfil, como no exemplo abaixo.

 

Pico de publicações aconteceu no dia 5 de agosto, domingo

Apesar de a maioria das notícias terem sido divulgadas nos dias 2 e 3 de agosto, foi no dia 5 que a hashtag teve maior volume de buzz. Este é um bom exemplo de como publicações viralizam em apenas um dia, mas continuam tendo buzz até os dias subsequentes.

 

Influenciadores falaram sobre o assunto

Com o Buzzmonitor conseguimos identificar influenciadores que usaram a hashtag em suas publicações. Usamos a dimensão “no mínimo 10 mil seguidores” para localizar esses internautas, mas é importante destacar que essa não é uma regra pré-determinada para definir se alguém é um influenciador ou não.

Destacamos três perfis:

1. Thales Luz (@ThalesLuzReal) 163 mil seguidores

 

2. Mikannn (@hey_mika) 110 mil seguidores

 

3. Cardoso (@Cardoso) 66,5 mil seguidores

 

Conclusão

Esta análise mostra a importância de monitorar assuntos em alta para entender o que as pessoas estão falando sobre o tema. Além disso, facilita a identificação de internautas engajados nas publicações e cria oportunidades para que interações sejam feitas com eles.

 

Comece a usar o Buzzmonitor hoje mesmo para monitorar hashtags no Twitter!

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