A nova campanha da Nike com o jogador de futebol americano Colin Kaepernick repercutiu mundialmente nos últimos dias. O motivo? Ele ficou conhecido em 2016 por estimular protestos contra racismo antes das partidas. Durante a execução do hino nacional no pré-jogo, o jogador ficava de joelhos para protestar contra a brutalidade policial em relação aos negros. O ato estimulou outros jogadores a fazerem o mesmo, iniciando um movimento nacional de protesto.
No final da temporada, Kaepernick anunciou que estava deixando seu time, o San Francisco 49ers, da National Football League (NFL). Desde então o jogador sofreu um boicote pelos demais times e não assinou nenhum contrato.
Sua história de luta contra o racismo foi o motivo para da Nike o escolher para sua nova campanha. No vídeo ele representa os atletas negros, mas a campanha também destaca os refugiados, muçulmanos, as pessoas com deficiência e todos aqueles que de alguma forma foram deixados de lado.
Assista:
O vídeo publicado no canal oficial da Nike no dia 05 de setembro tem mais de 26 milhões de visualizações, 122 mil “Gostei” e 18 mil “Não gostei”.
A campanha, que tem como slogan “Acredite em algo. Mesmo que isso signifique sacrificar tudo. Apenas faça isso”, fez as vendas na Nike aumentarem 31% na primeira semana de setembro, em comparação com o mesmo período no ano passado.
Já as menções nas redes sociais aumentaram em 1.400% após o lançamento da campanha, enquanto as menções à marca cresceram 135% em comparação à semana anterior.
O tweet de Kaepernick publicado no dia 03 de setembro já tem quase 920 mil curtidas.
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A jogadora Serena Williams, que aparece no vídeo, também tweetou sobre o assunto no dia 03 de setembro e alcançou 303 mil curtidas.
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Porém, nem toda a repercussão foi positiva. Muitos internautas incentivaram boicote à Nike e até mesmo fizeram publicações destruindo produtos da marca. O tweet abaixo, publicado no dia 03 de setembro, tem 66 mil curtidas e o vídeo alcançou mais de 11 milhões de visualizações.
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