O MOVIMENTO
A 5 de novembro, Joshua Feuerstein, um auto-proclamado evangelista americano com 1,8 milhões de fans no Facebook e 8.203 seguidores no Twitter, publicou um vídeo onde acusava a marca Starbucks de eliminar quaisquer elementos alusivos ao Natal do design dos copos vermelhos que a marca lança todos os anos.
Como forma de luta contra a marca, Feuerstein desafiou os seus seguidores a responder aos baristas que o seu nome é “Merry Christmas”, para que fossem obrigados a coloca-lo no copo e a criar um movimento de partilha de fotos com esse elemento natalício visível nos copos, usando a hashtag #MerryChristmasStarbucks.
O COMUNICADO DA MARCA
A empresa lançou um comunicado a explicar que, por um lado, a sua intenção era a de oferecer uma “tela em branco” aos clientes que gostam de desenhar nos seus copos e, por outro, dar ênfase à pureza do design simplista de um copo vermelho liso. Nesta declaração refere também que a “pertença, inclusão e diversidade” estão no coração da Starbucks como “valores fundamentais”.
RED CUP GATE
Donald Trump é a mais famosa voz que se levantou contra o comunicado da marca publicando um apelo ao boicote à marca, dizendo, até que, por causa deste assunto, não renovará o contrato que tem com a loja Starbucks nas suas famosas Trump Towers. A marca foi acusada, nas redes sociais, de ter “dado cabo com o natal”. Relembra-mos que estamos a falar de copos vermelhos!
#ITSJUSTACUP
A resposta dos internautas, no entanto, não se fez esperar para relembrar, de forma verdadeiramente massiva, que afinal #itsjustacup! Este foi o momento em que esta controvérsia se tornou viral no twitter, com uma explosão de tweets a ridicularizar as preocupações de quem acusa o Starbucks de ter “acabado com o natal”.
O QUE PODEMOS APRENDER COM ESTE CASO:
1. ESTRATÉGIA INTELIGENTE
A Starbucks conta com alguns dos melhores criativos e profissionais de marketing do mundo que, claramente, terão compreendido as potenciais consequências desta nova campanha. Por que terão eles ido para a frente com isto sabendo que iria poderia gerar uma reação tão negativa?
Simples: Porque assim os milhões de pessoas que estão nas redes sociais tornam-se a sua maior equipa de marketing!
Não podemos ignorar o facto de Ellen Degeneres ou Stephen Colbert entrarem nesta conversa em defesa da marca. Este é o PR impagável!
2. O PODER DAS REDES SOCIAIS
É preciso compreender e aceitar que as redes sociais não podem ser menosprezadas como forma de estabelecer o valor da sua empresa aos olhos das audiências e aumentar a visibilidade da sua reputação. Embora seja impossível prever o que torna uma campanha viral, fica claro que uma estratégia de social media bem planeada é a chave para o sucesso das marcas.
3. AS OPORTUNIDADES
Várias marcas viram nesta controvérsia o momento perfeito para entrarem no comboio do buzz, como a Dunkin Donuts, que oportunamente lançou o seu copo de Natal (onde se lê a palavra “Joy” rodeada de motivos natalícios).
É importante que as marcas compreendam que esta é a forma como as informações e as notícias proliferaram nos dias de hoje – através de dezenas de milhões de pessoas que conversam sobre elas nas redes sociais.
Sabia que pode acompanhar o buzz da sua concorrência?
Com o BUZZMONITOR a sua empresa tem mais acesso a informações que podem ajudar na definição de uma plano de ação. Os gestores de marketing usam a Big Data na gestão de crises e para conhecer a concorrência, permitindo tomar as decições estratégicas certas.
Saiba mais em www.Buzzmonitor.pt
|